O TAI CHI CHUAN
Falar das origens do Tai Chi é algo complexo, pois nem sequer os historiadores chineses estão de acordo sobre este tema. Existem várias teorias, contudo a mais popular refere-se a um monge taoista chamado Chang San-feng, nascido no final da Dinastia Sung (960-1276) e que viajou pelas montanhas Tai-Ho, para praticar as artes respiratórias taoistas. Alguns anos depois, viajou até ao Mosteiro de Shaolin para aprender as artes de combate treinadas e ensinadas pelos monges. Anos mais trades foi meditar paras as montanhas Wutang, onde criou a arte do Tai Chi Chuan.
Existem três versões para a origem do Tai Chi:
· Um dia, enquanto Chang San-Feng estava a dormir, teve uma aparição do deus da Montanha que lhe transmitiu a arte.
· Um dia, enquanto Chang San-Feng meditava, ouviu um som estranho e foi quando testemunhou uma luta entre uma serpente e uma pega, luta essa em que nenhum dos dois saiu vencido. Foi do movimento “enroscado” da serpente que nasceu o símbolo do Tai Chi, cujo princípio baseia-se na supremacia da brandura sobre a dureza.
· Um dia, quando Chang San-Feng ia fazer os seus exercícios respiratórios matinais, viu uma luz dourada a surgir por entre o nevoeiro das altas montanhas: eram mil raios de chi; ele seguiu os raios até onde eles se pousavam no solo e foi ter a uma gruta, de onde vinha um grande brilho… Encontrou um livro intitulado “ A Lança de Praticar-Aderir do Tai Chi”. Estudou os seus princípios, extraiu a essência do livro e criou uma série de posturas, que são hoje o tai Chi.
O Tratado de Tai Chi Chuan de Chang San-Feng:
Em cada movimento, todo o corpo deve ser ligeiro e ágil.
Apesar disso, o mais importante é que todos os movimentos sejam contínuos.
O Chi (energia interna) deve circular activamente e o espírito deve ser conservado internamente.
Não permitir que parte alguma do movimento mostre imperfeições, muito menos.
Em todos os movimentos, a energia interna está enraizada nos pés, desenvolvida nas pernas e controlada pela cintura, e manifesta-se nos dedos das mãos.
Desde os pés e as pernas à cintura e aos dedos das mãos, deve existir uma coordenação completa, de modo a que, seja no avançar ou no retroceder, se possa ter uma posição favorável sobre o adversário.
Se não se aproveitar a oportunidade e se está numa posição desfavorável, se a mente fica confusa e o corpo descoordenado, a situação pode resolver-se concentrando a atenção nas pernas e na cintura.
Em todos os movimentos, tais como avançar, retroceder e girar, deve procurar-se a solução na cintura e nas pernas.
No fundo, porém, tudo depende sobretudo da própria mente e não da aparência exterior dos movimentos.
Em qualquer movimento, quando há uma subida, deve haver uma descida; quando há um avanço, deve haver um recuo; quando há uma esquerda, deve haver uma direita.
Se se quer realizar um movimento para cima, este deve ser precedido dum movimento para baixo.
Para arrancar uma planta da terra há que ter em conta a raiz, pois com um gesto de torção quebra e logo será levantada e derrubada.
O cheio e o vazio, os dois factores complementares, devem diferenciar-se claramente.
Em cada movimento e cada centímetro do mesmo, são necessários estes dois factores.
Cada articulação do corpo deve ser sincronizada, de forma a que sejam integradas como uma unidade sem a mais pequena interrupção.
Cada movimento é realizado centímetro a centímetro, sem pausa e sem romper a continuidade.
Os dez princípios essenciais:
Existem três versões para a origem do Tai Chi:
· Um dia, enquanto Chang San-Feng estava a dormir, teve uma aparição do deus da Montanha que lhe transmitiu a arte.
· Um dia, enquanto Chang San-Feng meditava, ouviu um som estranho e foi quando testemunhou uma luta entre uma serpente e uma pega, luta essa em que nenhum dos dois saiu vencido. Foi do movimento “enroscado” da serpente que nasceu o símbolo do Tai Chi, cujo princípio baseia-se na supremacia da brandura sobre a dureza.
· Um dia, quando Chang San-Feng ia fazer os seus exercícios respiratórios matinais, viu uma luz dourada a surgir por entre o nevoeiro das altas montanhas: eram mil raios de chi; ele seguiu os raios até onde eles se pousavam no solo e foi ter a uma gruta, de onde vinha um grande brilho… Encontrou um livro intitulado “ A Lança de Praticar-Aderir do Tai Chi”. Estudou os seus princípios, extraiu a essência do livro e criou uma série de posturas, que são hoje o tai Chi.
O Tratado de Tai Chi Chuan de Chang San-Feng:
Em cada movimento, todo o corpo deve ser ligeiro e ágil.
Apesar disso, o mais importante é que todos os movimentos sejam contínuos.
O Chi (energia interna) deve circular activamente e o espírito deve ser conservado internamente.
Não permitir que parte alguma do movimento mostre imperfeições, muito menos.
Em todos os movimentos, a energia interna está enraizada nos pés, desenvolvida nas pernas e controlada pela cintura, e manifesta-se nos dedos das mãos.
Desde os pés e as pernas à cintura e aos dedos das mãos, deve existir uma coordenação completa, de modo a que, seja no avançar ou no retroceder, se possa ter uma posição favorável sobre o adversário.
Se não se aproveitar a oportunidade e se está numa posição desfavorável, se a mente fica confusa e o corpo descoordenado, a situação pode resolver-se concentrando a atenção nas pernas e na cintura.
Em todos os movimentos, tais como avançar, retroceder e girar, deve procurar-se a solução na cintura e nas pernas.
No fundo, porém, tudo depende sobretudo da própria mente e não da aparência exterior dos movimentos.
Em qualquer movimento, quando há uma subida, deve haver uma descida; quando há um avanço, deve haver um recuo; quando há uma esquerda, deve haver uma direita.
Se se quer realizar um movimento para cima, este deve ser precedido dum movimento para baixo.
Para arrancar uma planta da terra há que ter em conta a raiz, pois com um gesto de torção quebra e logo será levantada e derrubada.
O cheio e o vazio, os dois factores complementares, devem diferenciar-se claramente.
Em cada movimento e cada centímetro do mesmo, são necessários estes dois factores.
Cada articulação do corpo deve ser sincronizada, de forma a que sejam integradas como uma unidade sem a mais pequena interrupção.
Cada movimento é realizado centímetro a centímetro, sem pausa e sem romper a continuidade.
Os dez princípios essenciais:
- Suspender a cabeça pelo topo com leveza e sensibilidade [Xu Ling Ding Jin]
- Esvaziar o peito [Han Xiong] e alongar as costas [Ba Bei]
- Relaxar a cintura [Song Yao]
- Distinguir entre o cheio e o vazio [Fen Xu Shi]
- Relaxar os ombros [Chen Jian] e soltar os cotovelos [Zhui Zhou]
- Usar a mente e não a força muscular [Yong Yi Bu Yong Li]
- Interligar os movimentos da parte superior e inferior do corpo [Shang Xia Xiang Sui]
- Unir o interior e o exterior [Nei Wai Xiang He]
- Mover-se com continuidade, sem rupturas [Xiang Lian Bu Duan]
- Buscar a quietude dentro do movimento [Dong Zhong Qiu Jing]